quinta-feira, 27 de novembro de 2008


acho que a gente não vai saber o que perdeu naquelas aulas! :D
a verdade é que eu nunca vou esquecer desse dia, da Juliana atrás da gente e da tia Luzia na biblioteca.


amo vocês,

sem mais.



domingo, 2 de novembro de 2008

tudo vai virar passado no futuro!


every new beginning comes from some other beginning's end ... '




vamos viver! (?)



sábado, 1 de novembro de 2008




"A vida fica muito mais fácil
se sabemos onde estão os beijos de que
precisamos".

Carmen: A pequena grande mulher.

Carmen Miranda era uma mulher bem baixinha, razão pela qual sempre usou aqueles saltos quase que impossíveis de se equilibrar. Contudo, lá do alto dos seus 1,53, Carmen teve uma visão privilegiada e respeitosa do que é ser brasileiro. Hoje, infelizmente só hoje, tive a noção do que fora essa mulher. Mesmo sendo 'expulsa' de nosso país por alguns poucos, ela nunca deixou de ser amada e pricipalmente de amar o Brasil. Viveu e morreu nos States, mas sempre que possível dava um 'alô' pro pessoal de cá, desafiando aqueles que exigiam dela um inglês quase que constante. Carmen foi a moça branca que usou e encarnou a beleza negra da Bahia, do Olodum, nas suas roupas, no seu jeito de falar, de se mover, de atuar. Quantos fizeram e farão uso da sua imagem e da famosa cesta de frutas na cabeça. Usos corretos e outros deturpados. Mas hoje, infelizmente só hoje, percebi o quão rica e ao mesmo tempo desvalorizada é nossa cultura. Gostamos e idolatramos músicas, roupas, costumes e palavras estrangeiras como se fossem parte de nós e nos esquecemos que pra saber onde vamos é preciso também saber de onde viemos. Sou Bruna, BRASILEIRA e fã de Carmen, uma mulher como nenhuma outra, uma mulher que segundo ela mesma, só precisava de um prato de sopa e a liberdade de cantar pra ser feliz.


Eu na imensidão.

Sempre que volto de Ktá City, a grande metrópole de Minas Gerais, percebo o quão imensa é São Paulo. Prédios da altura do céu, caminhões barulhentos e robustos, pessoas indo e vindo, na maioria das vezes sem destino, fazem um contraste gigantesco com minha grande cidade de 50 mil habitantes. Porém, confesso que nunca tinha sentido esse diferença e o quanto sou pequenina perto dessa grande potência. Um dia desses, voltando pra casa e ouvindo Paramore (tudo bem, nada inspirador!), olhei pra fora e vi umas pessoas tomando ônibus à meia noite. Me senti como elas. Desamparada, num grande buraco, onde muitos, senão todos, não olham pra mim, não me conhecem e nem ao menos sabem quem sou. São Paulo é assim. Fria, distante, escura. E muitos de nós passarão por aqui e serão esquecidos, como todos os outros que o mesmo fizeram e tiveram suas lembranças e memórias apagadas. Por isso, fico com minha Cataguases, princesa da zona da mata.
Onde tudo é diferente, onde tudo é quente.