sexta-feira, 8 de agosto de 2008

As 5 regras do amor.

Tudo bem. não sou a melhor pessoa pra falar sobre relacionamentos. pra ser sincera, nunca tive tantos assim pra tornar meu texto plausível e confiável. por isso, recomendo a leitura de "Ria agora para não chorar depois" , de Evandro Augusto Daolio. Livro fantástico que conta as histórias de um cara que literalmente sempre leva a pior nos relacionamentos. Porém, se você ainda estiver a fim de ler as idéias tresloucadas de uma adolescente de 17 anos, puxa uma cadeira e senta no chão que a gente vai começar!

As 5 regras do amor, não dizem respeito aquele sentimento entre pai, mãe e filhos. esse amor não tem regras, não tem limites e nem explicação. estou falando do amor entre duas pessoas que casualmente se encontram e sentem-se atraídas uma pela outra, no bom português, aquela paixão arrebatadora que pega a gente de vez em sempre! sou suspeita pra falar do assunto. apesar de jovem, já me apaixonei algumas vezes e sofri por outras mais. mas não há nada melhor do que sentir o coração bater acelerado, ter sonhos acordada e sentir que todo aquele vazio que se sentia antes foi substituído por tudo aquilo que sempre se quis.
CALMA!
se você não tem a mínima idéia do que estou falando é porque ainda não conhece a primeira regra do amor:

- # 1
"Mas é exatamente ,quando a gente tá cansado que o coração distrái então a sorte vem!"
(Bruno Miguel - Faz assim).


O amor não tem hora certa pra chegar.
Esqueça tudo o que já foi dito sobre príncipes, cavalos brancos e castelos monumentais. CONTOS DE FADAS NÃO EXISTEM! pelo menos não iguais aos que conhemos desde crianças. O amor é mais ou menos como aquele parente chato: Nunca avisa quando vai chegar e demora muito pra ir embora!
Não há como se preparar, como estudar. não há querer ou não querer.
Simplesmente acontece e essa talvez seja a beleza de tudo.
Encontrar alguém, um outro alguém, que mesmo tão diferente, te completa, te anima, te faz bem.
Vai acontecer assim: Um dia, numa fila de um banco, você lá, doido da vida com a demora, chingando a quinta geração do caixa e de repente ...
um lindo homem pára bem do seu lado e pergunta as horas. mas, a única coisa que você vai conseguir pensar é: droga! por que estou com essa blusa horrível! no fim das contas a sua blusa pouco importará e quando menos se esperar, vocês dois estarão bobos de tanta paixão!
e ai, todas aquelas músicas depressivas e melódicas que você tanto odiava, vão fazer sentido;
perceberá que a saudade é uma doença que não tem fim!
e finalmente, que não era tão autosuficiente quanto pensava.
sim, porque até o momento você se achava completo e confiante de si mesmo.
até o momento.
depois, de encontrar o tal cara lindo do banco a situação vira outra.
suas convicções mudam,
suas vontades mudam,
e seus desejos caem por terra.
num segundo você quer vinho, no outro água.
as coisas se confundem.
ficam incertas.
você perde o chão e por um momento se confunde com o outro alguém.
começa a ficar dependente, carinhoso demais, amoroso demais, demais, demais, demais e acontece o que mais se teme: a relação entra em crise.
o que antes era bom, hoje não faz sentido.
e o pior: essa crise afeta, geralmente, um só lado da moeda, ou seja, uma só pessoa.

mas, caros leitores, isso é assunto pra uma outra conversa...

see ya!


sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Sulfite.


Ela é branca como a neve
E assim como eu, ela tem sede de vida
Assim como eu, ela tá curando a ferida
Assim como eu, ela é feliz da vida!
Assim como eu, ela acorda animada
Assim como eu, ela abraça o mundo
E é conseqüentemente querida
Por todos dele
Metade de mim, é força, é coragem
Essa metade de mim, quer partir à qualquer parte
Essa metade branca, essa metade cheia
Cheia de autenticidade, pura inocência e bondade
Sorriso amarelo, sentimento claro
Estupidez pra nós é pura alegria
Motivo de pátifaria!
Porque mesmo com o coração apertado
Nós sorrimos e subimos os degraus
E em um olhar me diz tudo
Feito coincidência e tal
Nós fomos, mas ainda estamos aqui
Com fome de coca cola, suco de maracujá
Com fome de apenas tentar mudar
Porque metade de mim é preta
E a outra metade é branca
Porque metade de nós são sonhos
E a outra metade, é só amor e esperança !

{Chilena - Vulgo, Thais Melendez}

O que ela viu nele?

"E o que ela viu nele?" é o que todos os amigos perguntam em relação as nossas escolhas. E devemos confessar que é o que pensamos sobre as deles também.
Mas vou dizer o que ela viu nele: um jeito sereno de tentar se explicar, mesmo sabendo que as palavras não vão fazer diferença alguma. Um olhar maroto, que vale muito mais do que o Porsche que ele não tem. Uma alegria infantil que o põe menino, mesmo com toda aquela pinta de homem. Ela vê que seus braços se assemelham a muralhas, não permitindo que nada, nem ninguém a machuque. Ele a faz sentir-se a mulher mais linda do mundo, mesmo com um jeans surrado e um tênis malhado. Ela viu um eterno apaixonado, que transforma todos os momentos na “primeira vez.”
"E ele? Que diabos viu nela?"
Viu uma pintinha no lado esquerdo dos lábios, que passa quase sempre despercebida, mas não por ele. Ele vê sim que ela não tem um corpo monumental, tipo Valéria Valenssa, mas ela tem uma coxa roliça e suas mãos são as menores e mais delicadas que ele já tocou. Vê que ela, do jeito que é, preenche todas as suas carências, e que até hoje não sabe desenhar nada bem. Ela gosta tanto de azul que seu quarto poderia não ter teto, pois assim ela olharia o céu todos os dias. A sua teimosia o irrita, mesmo que seja seu maior charme. E esse jeito durona não o engana, quando ele sabe que na verdade ela gosta de se sentir importante. Mas o que ele mais gosta mesmo, é a certeza de que ela poderia estar com qualquer outro, mas ELE, só ELE, foi o escolhido.
É por isso, e só por isso que eles se amam.
Mesmo que ninguém os entenda.
(special thanks to Martha Medeiros).