terça-feira, 5 de novembro de 2013

Conslusão



... ou melhor dizendo: primeiras impressões sobre a viagem.

            Conforme os anos de graduação em Gestão de Politicas Públicas iam passando, uma certeza também crescia em mim: a de que na altura daquele momento não importava se seguiria a carreira publica, trabalhando para o governo, ou se mudaria de área radicalmente, pois o “dano” já estava feito. Eu havia me tornado uma cidadã verdadeira. Alguém conhecedor de direitos, deveres e, principalmente, das misérias e injustiças a que está exposto o povo do meu país. Essa condição, a cidadania, é um grande perigo para alguns, mas significou uma imensurável liberdade para mim. Isso porque uma mente que se abre ao que está ao seu redor, jamais se fecha. Como diria um sábio professor do curso, as situações mais complexas e difíceis são aquelas que mais me interessam e intrigam, porque eu sou assim, amante de problemas e entusiasta das suas soluções.
            Não seria exagero dizer que a visita a Brasília, a capital de nossa republica, representou algo como a constatação anterior: a descoberta de um mundo, de diversas possibilidades para a pessoa profissional que me tornarei e para a pessoa cidadã, que sonha com um Brasil mais justo para todos nós. No início pensei que seria por conta da imponência dos prédios, do arrojamento de suas construções. Bobagem. O que me encantou foi ver profissionais, pessoas, cidadãos, SERVIDORES do público, que acreditam no trabalho, na mudança social e que, acima de tudo, dedicam suas vidas para a melhoria do país. Brasília me trouxe a certeza, que antes era dúvida e angustia: eu quero ser gestora pública e nada mais me fará realizada como trabalhar por aquilo que acredito, pelos problemas que poucos veem solução e nos quais eu só consigo enxergar esperança.

                Assim, seria injusto concluir uma experiência, na medida em ainda não há conclusão. Os efeitos são sentidos, todos os dias, em momentos distintos da minha vida. Como a escrita no memorial JK anuncia “Tudo se transforma em alvorada nessa cidade que se abre para o amanha”, Brasília foi, para mim, inspiração, descoberta e transformação: todas elas contínuas e infinitas. 

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